Por: @sumodocaju
Quando recebi o convite pro aniversário de Bela, quase rolei de dar risada. Festa num motel? Era a cara dela. Contrastando com a minha timidez e o meu pudor, minha amiga é totalmente aberta e expansiva. Fala de qualquer tema relacionado a sexo sem nenhuma vergonha e incentiva a gente a fazer o mesmo. Não é à toa que ela abriu o próprio negócio e começou a vender sex toys e a pregar a palavra da positividade sexual.
Respondi a mensagem dela, ainda rindo:
“amiga, não tenho nem roupa pra isso!”
“ué, Manu! então vai sem rsrs”
Perguntei como era o esquema, quem iria, o que esperar, essas coisas… Eu tava num momento de muita insegurança, porque tinha acabado um namoro longo há um bom tempo, mas não conseguia encontrar um cara que prestasse. Bela me arranjou meu xodó, um sugador de clitóris maravilhoso, que me ajudou a evitar muito sexo ruim. Mesmo assim, queria saber o que esperar de uma festa no motel. Será que a ideia era que rolassem umas loucuras?
Segundo ela, era para acontecer o que as pessoas quisessem, mas ela mesma esperava só uma festa normal e divertida num ambiente diferente. O que viesse além disso era lucro. Não ia muita gente, só amigos próximos, então era para cada um levar suas bebidas e roupas de banho, já que tinha piscina aquecida e hidromassagem. Bela ainda acrescentou que tinha um amigo que tinha voltado recentemente pro Brasil e que podia ser uma boa pedida pra mim.
Fiquei meio “assim”, porque ainda estava um pouco insegura com a quantidade de sexo ruim que tinha feito nos últimos meses, mas ela deu a garantia de que esse valia a pena. Achei melhor não criar muita expectativa e só dei um “ok” para ela.
Escolhi um body que fica bem bonito em mim e coloquei uma saia colorida, seguindo as orientações de Bela, que queria um clima de carnaval. Caprichei no glitter e botei uma tiara enfeitada na cabeça. Dividi o uber com dois amigos e achei engraçado o motorista não esboçar reação nenhuma ao ver que estava nos deixando num motel. Eu mesma estava rindo com a situação, porque nunca tinha feito isso.
Fomos recebidas por Bela, que estava linda e animadíssima. Deixei minha bolsa num canto e fui com ela conhecer todo o quarto, que mais parecia um apartamento. Tinha algumas cabines em estilo dark room, com iluminação baixa e quente, uma área de baladinha com palco e pole dance, uma pequena cozinha e uma área enorme com piscina aquecida, churrasqueira e uma banheira de hidromassagem. Em vários pontos do “quarto”, havia camas enormes, o que me fez pensar se as pessoas realmente transariam ali na frente de todo mundo.
As pessoas foram chegando aos poucos e a gente ficou bebendo e batendo papo. A playlist estava mega carnavalesca e eu ia começando a me sentir mais solta, quando chegou o último convidado e eu senti minha timidez voltar. Era justamente Bruno, o amigo que Bela tinha mencionado. Não era um cara deslumbrante, mas era bonitinho e parecia muito legal. Todo mundo que o conhecia falava com ele de forma animada. Depois de falar com ele, Bela subiu no palco com um microfone e fez um pequeno discurso.
Agradeceu a todo mundo pela presença, disse que era para todos se divertirem e acrescentou que as amigas iam ganhar um presentinho especial. Ela apontou para uma grande caixa ao lado do palco e disse que ali tinha um toy para cada uma, como lembrança da festa. Era para pegarmos na saída ou na hora que quiséssemos usar, se fosse o caso…
Depois disso, começou a festa pra valer. Passamos a dançar e nos revezar no pole dance, no maior clima de brincadeira. Notei que, às vezes, Bruno me lançava uns olhares, mas eu ainda estava meio sem graça, então acabei ficando na minha. Com a galera já mais bêbada, começou uma agitação para pular na piscina. Alguns botaram roupa de banho e outros pularam de roupa normal mesmo. Bela me puxou junto com ela e nos jogamos com tudo na água aquecida.
Brincamos de briga de galo, Bela em cima dos meus ombros contra qualquer dupla que quisesse lutar contra a gente. Eu tenho orgulho de dizer que sou pé firme na piscina e que Bela era a dupla perfeita, ninguém nos vencia. Até que olhei para fora da piscina e vi Bruno sorrindo, aplaudindo e olhando pra mim. Me desconcentrei totalmente e nós duas tomamos um caldo. Demos muita risada e Bela soltou um grito pra provocar o pessoal, que estava bem mais contido do que eu achei que estaria:
– Tá todo mundo vestido demais! Tamo precisando alegrar essa festa! Manu, bora mais uma. Quem perder agora, tem que tirar tudooooo!
A galera assoviou e deu gargalhadas. Uma dupla de meninos se empolgou com a proposta e veio com força pra cima da gente. Era tudo ou nada – para eles e para mim. Eu sabia que, se Bela perdesse, bancava tirar a roupa, mas eu ia morrer de vergonha. Mantive meu pé na maior firmeza da vida e segurei Bela com todas as minhas forças. Ela quase virou pra trás uma hora, mas eu consegui sustentar bem a tempo e, graças à distração do menino que tava em baixo, que deu a partida como ganha, Bela deu um empurrão no que tava em cima e os dois caíram pra trás na piscina.
Mais assovios e risos. Começou o coro de “tira! Tira!” e os meninos, dentro da piscina, tiraram os shorts e jogaram pra fora. Bela ria e provocava para ver quem seria o próximo. Eu vi que Bruno dava risada e que entrou, de short, na banheira de hidromassagem. Ele me deu um sorriso e eu retribuí.
Agora, um casal enfrentava a gente. O namorado segurava a menina nas costas e foi uma dupla bem mais difícil de vencer do que a outra. Por um segundo, eu escorreguei e achei que estava perdida, mas me recuperei com um milagre. Nós vencemos e, logo, os dois do casal também estavam pelados na piscina. Com um medo enorme de perder e ter que ficar nua na frente de tanta gente, falei para Bela que ia pra hidromassagem e ela arranjou outra dupla pra continuar a brincadeira.
Sentei junto a Bruno e outras pessoas que já estavam na banheira, todos conversando e rindo. Deu para entender que era o grupo mais tímido e tranquilo da festa. Quando eu olhei pra piscina e comecei a ver os beijos triplos, percebi que a loucura ia começar. Virei para Bruno e ele estava sorrindo um sorriso safado pra mim. Devolvi na mesma vibe e ele falou:
– Se fosse eu, preferia um lugar mais discreto.
– Eu também.
Nos beijamos. Assim, num estalo, sem mais preâmbulos. Só a troca de olhar e essas poucas palavras já foram suficientes. Depois de um curto agarro na banheira, ele sussurrou no meu ouvido:
– Bora pro dark room?
Eu o puxei pela mão e lá fomos nós, fugindo daquela loucura das pessoas, para ter um momento mais discreto. Quando passamos perto da caixa dos toys, Bruno deu um apertinho na minha mão e perguntou se eu não queria já pegar o meu pra brincar. Parecia que ele estava ficando cada vez mais interessante…
Peguei a caixinha do meu toy e fiquei encantada. Era toda colorida e tinha o nome dele, Kiss, com uma capa frontal que abria, revelando o vibrador dentro e tendo o texto: “amor próprio é revolucionário”. Uma ótima citação para eu me lembrar mesmo de sempre focar em mim.
Notei que Bruno pegou umas coisas em sua mochila. Depois, carregamos o Kiss para o dark room e entramos colados um no outro, os corpos ainda molhados da banheira de hidromassagem. O beijo dele era delicioso, ainda mais junto com uma pegada firme. Deitamos na poltroninha acolchoada e eu ia me excitando cada vez mais com as passadas de mão dele pela minha pele e com os beijos que se espalhavam pela minha boca, minha nuca, meus braços… Tudo isso enquanto me dizia o quanto eu era linda e gostosa e o quanto ele queria me beijar, me agarrar, me chupar… Falei em seu ouvido que podia ficar à vontade pra fazer o que quisesse.
Suas mãos e boca foram percorrendo meu corpo e tirando o meu body aos poucos, aproveitando cada puxadinha para dar mais beijos. Eu já tava com a pepeca piscando de desespero quando ele chegou na região e começou a me estimular, passando a língua devagar por toda a área e só roçando um pouquinho no clitóris. Quando chupou, dava pra ver que era com muita vontade, tanto que ele deu um gemidinho de quem parecia estar saboreando algo delicioso. Eu me arrepiei e fiquei me achando a maior gostosa.
Não percebi quando Bruno pegou o vibrador, mas o senti junto do meu corpo em pouco tempo. Enquanto ele me chupava, passava uma mão com o toy pelo meu pescoço e descia para os mamilos. Neles, senti a pulsação gostosa de um sugador de clitóris e me deixei entregar totalmente ao prazer. Senti minhas pernas irem se fechando involuntariamente em torno da cabeça de Bruno, enquanto ele se mantinha firme e gemia junto comigo. Sua língua molhada me roçava e me fazia querer subir pelas paredes. Pensei em pedir para interromper e usar o vibrador, mas não dava pra me controlar… queria que ele fosse até o fim.
E foi. Minhas mãos desorientadas buscavam os cabelos de Bruno quando ele não me parou de chupar, mesmo vendo que eu já estava toda derretida em gozo. Rindo, ele deitou ao meu lado e me encheu com mais beijos. Puxei-o contra o meu corpo, sentindo a firmeza de seu pau, que ainda estava enclausurado no short. Meti a mão lá dentro e o senti latejando.
Ri enquanto Bruno dava gemidinhos ao ser masturbado. Tirei seu short e continuei a brincadeira, os beijos dele fazendo a minha nuca se arrepiar. Ouvi um cochicho no meu ouvido:
– Deixe eu pegar seu brinquedinho de novo.
Notei que o que ele tinha trazido da mochila eram um lubrificante e uma camisinha. Pegando o Kiss, ele espalhou bastante lubrificante no toy e em mim, para voltar a me estimular.
Devagar, senti as vibrações se intensificando e se enfraquecendo, pela minha virilha e pela entrada da minha buceta, até Bruno me perguntar se eu tinha uma intensidade preferida. Gostei de uma intermediária e ele manteve assim. Mesmo eu estando mais molhada do que nunca, ele seguia passando mais lubrificante. Senti a penetração deliciosa e lenta, com a vibração perfeita, ao mesmo tempo em que Bruno passava a outra mão pelos meus peitos e dava beijos nas minhas coxas.
Com o vibrador dentro de mim, logo veio um segundo estímulo, quando o boy encaixou o sugador de clitóris no lugar certinho e o ligou. Eu gemia e ele me pedia pra dizer quando estivesse bom. Senti que a intensidade da pulsação mudava. Mais uma vez. E outra e mais outra, até eu dizer que tava bom demaaaais.
Como se já não fosse o suficiente, outra sensação me dominou quando Bruno ligou a pulsação do Kiss. O estímulo veio por dentro, fazendo com que eu perdesse o ar por um segundo. Não sei nem se eu consigo descrever a sensação! Era como se todos os meus pontos mais sensíveis estivessem sendo apreciados ao mesmo tempo, com um estímulo múltiplo que me fazia perder a noção de mim mesma.
Beijos pelo corpo, sucção no clitóris, vibração e pulsação lá dentro… Olhei para Bruno e lhe pedi para meter por trás.
A agilidade dele foi impressionante. Botou a camisinha, caprichou no lubrificante de novo e, sem tirar o vibrador do lugar, ajeitou minhas pernas e começou a estimular o meu cu. Eu já tinha me esquecido da festa lá fora, da loucura do motel, das brincadeiras… Para mim, só existia aquele dark room suspenso no universo, enquanto eu sentia Bruno me penetrando por trás e o Kiss garantindo um estímulo completo. Eu gemia e gritava e, na minha memória de hoje, era como se estivesse tudo em câmera lenta, sem som. Uma cena de clímax de filme, de absoluta vitória, de um nível de prazer que eu atingia e que parecia inexplicável.
Gozei e senti que ia gozar mais. E veio de novo, mais uma vez… e outra. Tudo ia ficando mais molhado do que antes. Eu tava tendo um squirt? Segurei a respiração, gozei de novo… Meu corpo vibrava, tremia, se desmanchava num gozo sobrenatural.
Eu só me dei conta de que tinha acabado quando os beijos de Bruno voltaram ao meu pescoço e ele me abraçou. Fui recuperando o ar aos poucos, ainda sem entender que tipo de maravilha transcendental tinha me acontecido. Ouvi batidas, fiquei confusa.
Era Bela batendo na porta. Sem segurar a risada, ela disse que o horário do quarto tava acabando e que a gente ia ter que sair logo, logo. Notei que Bruno sorria para mim, com cara de feliz e satisfeito. Vi que ele ainda não tinha gozado e fiz menção de lhe fazer um boquete, mas ele só me beijou e disse:
– Aproveite seu momento… Na próxima, a gente faz mais coisa…
A próxima. Finalmente um cara com quem eu ia mesmo querer uma próxima. Relaxei e aproveitei. Recuperei o fôlego, vesti meu body e saí do dark room ainda vermelha. Os olhos sorridentes de Bela pareciam ter entendido muito bem o que tinha acontecido e os meus devem ter sido bem expressivos no agradecimento, porque ela só falou:
– De nada, amiga. Eu que te agradeço por ter vindo.
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Quero uma amiga assiiim. @beladoceu bora ser amigaaaas
Passada com esse conto, socorrooooo comprando um kiss em 3 2 1
Pqp que história, já vivi algo parecido ,tive uma noite surreal com um gato vcs me fizeram voltar uns 15 anos atrás,só de lembrar fiquei molhada e usei meu toy , lembrando daquele noite com aquele boy
🔥🔥🔥 Obrigada pessoal.