Há algum tempo, eu e o boy vínhamos com vontade de testar umas coisas novas na cama. Lemos um pouco sobre brinquedos sexuais que pareciam interessantes e acabamos encomendando um kit perto da Páscoa. Eu estava bem empolgada para testar, mas não sabia quando eles iam chegar.
Até que veio o final de semana da Páscoa. A noite do sábado foi esquisita, porque o boy acordou uma hora, saiu do quarto e passou um tempão lá fora. Perguntei se tinha algum problema acontecendo e ele só me deu um beijinho e me abraçou. Dormi meio encucada com aquilo mas, assim que acordei no domingo, entendi o que o besta estava fazendo. Saindo do quarto, vi que a casa estava toda cheia de falsas pegadas de coelhinho, que ele tinha feito usando farinha. Dei uma risada alta e ele ficou lá com cara de sonso, como se dissesse “o que será que aconteceu aqui?”
Achar os sex toys não foi difícil. Segui as pegadas e encontrei uma sacolinha atrás do sofá da sala. Fui abrindo enquanto o boy já começava a me dar beijos no pescoço e a fazer uma massagem de leve nos meus ombros. Eu me virei e lhe dei um beijo na boca. Senti seus braços me envolverem à medida que o beijo se intensificava e meu corpo foi levantado do sofá.
Ele me carregou até o quarto, me deitou na cama e ficou ao meu lado, uma das mãos fazendo carinho no meu rosto e a outra percorrendo o meu braço até chegar no pulso, o que me deu até um arrepiozinho. Quando interrompemos o beijo, abri os olhos e o vi sorrindo para mim. Ele pegou o gel de doce de leite com brownie que tínhamos comprado e deslizou para a beira da cama. Fechei os olhos quando senti os lábios dele subindo devagar pelas minhas pernas, como se saboreasse cada centímetro de mim.
Me arrepiei de novo quando a língua dele passou pela minha virilha. Aquele jeitinho provocador, de ir aos poucos, sempre me deixa louca. Ele puxou minha calcinha para o lado e me deu um beijo quente e demorado, sua língua me explorando e roçando bem de leve quando chegava perto do meu clitóris.
Ouvi o “pop” de um frasquinho se abrindo e senti minha calcinha ser puxada para baixo. Os dedos do boy passavam algo cremoso nos meus lábios externos, lentamente, primeiro de um lado e depois do outro, fazendo uma leve e deliciosa massagem. Aos poucos, ele ia passando mais gel e explorando outras partes. Quando eu senti que estava toda lambuzada, ele voltou a me chupar, fazendo com que eu me contorcesse num reflexo.
Com muito esforço, consegui alcançar o gel e dei um tapinha na lateral da perna dele. Ele entendeu e mexeu o corpo, deixando a parte inferior na altura do meu rosto. Não precisei passar a mão para notar o quanto ele estava excitado por baixo do short. Libertei o pau dele daquela prisão e dei alguns beijos em sua virilha, fazendo seu corpo estremecer. Ele não parou de me chupar enquanto eu passava o gel pelo corpo do pau dele. Minha língua foi seguindo o caminho do gel e ele soltou um leve gemido. Adoro quando consigo fazer ele reagir assim.
À medida que ele me chupava, o gel parecia esquentar levemente, me estimulando mais ainda. O mesmo efeito veio na minha boca. O sabor de doce de leite com brownie se misturava ao gosto do pau dele e, a cada vez que eu passava a língua ao redor da glande, sentia o gel esquentar, com os gemidos do boy alcançando o meu ouvido.
De repente, ouvi um barulho conhecido de vibração e a boca dele se afastou de mim, para ser substituída por um estímulo delicioso no meu clitóris. Senti um vibrador ser passado sutilmente por toda a região e, quando fui penetrada, já não consegui mais segurar o pau do boy na minha boca. Minha cabeça foi para trás e minhas mãos agarraram os travesseiros com uma força que eu nem sabia que tinha.
A vibração acontecia dentro e fora de mim, num encaixe perfeito. O boy segurou o vibrador naquela posição e deu um apertinho leve na parte de baixo da minha barriga, me fazendo sentir tudo com ainda mais intensidade. Ele não parava de dar pequenos beijos e lambidas, subindo pela minha cintura e chegando até os meus peitos. Já não conseguia conter meus gemidos e minha respiração ficava cada vez mais ofegante. Parecia que eu ia explodir a qualquer momento.
E explodi. Uma onda se espalhou pelo meu corpo, a respiração parou por um momento e eu soltei um gritinho de satisfação. Instintivamente, afastei a mão dele com o vibrador. O sacana resistiu um pouco, mas acabou cedendo e subiu para se deitar ao meu lado, o corpo colado no meu e um sorrisinho satisfeito no rosto.
Ficamos abraçados por um tempo, nossas mãos acariciando o corpo um do outro. Senti o pau dele, ainda duro, encostado na minha perna. E ainda tínhamos um brinquedinho para finalizar aquilo ali…
Tateei a cama até encontrar a última coisa que a gente tinha comprado: um ovinho masturbador. Sentei ao lado do boy e fui passando a mão por sua perna devagarinho, tocando o pau com a lateral dos dedos e vendo-o latejar de forma ritmada. Cobri a glande com o ovinho, já cheio de lubrificante, e o estiquei até a base usando minha mão. Comecei a fazer alguns movimentos giratórios e mais gemidos abafados saíram da boca do boy. Eu estava fazendo certinho…
Pus uma perna de cada lado do corpo dele, olhando de frente, sem parar de estimulá-lo; uma mão usando o ovinho para masturbá-lo e outra massageando seu saco. Ele abriu os olhos por um instante e eu o encarei com meu olhar mais sexy. Ele não conseguia segurar mais. Levou uma mão ao rosto, enquanto a outra apertava o colchão. Seus gemidos pararam e ele segurou a respiração. Logo, senti aquele corpo estremecer todo sob mim, numa sensação de gozo que eu só consigo imaginar…
Deitei minha cabeça no peito dele e senti seu braço me cobrir. Olhei para cima e vi sua boca se aproximar da minha, num beijo que ainda tinha gostinho de doce de leite. A vontade que dava era de passar o resto do dia juntinho daquele jeito.
Por: @sumodocaju