Por: @sumodocaju
Quando o chefe chamou Bruno na sala, ele esperava que viesse algum problema. Depois de quatro anos de idas e vindas, finalmente iam lançar o grande filme da produtora, aquele que todos apostavam que seria um enorme sucesso. Bruno era só um assistente de produção tendo que lidar com o humor imprevisível do chefe. A loucura era tanta que ele, que não fumava, andava sempre com um maço de cigarros no bolso, para tentar acalmar o patrão em casos de urgência.
“Mudança de planos, Bruno. Ah, obrigado.” O chefe aceitou um cigarro e o assistente o acendeu. “A Alana tá doente, não vai poder ir na pré-estreia hoje. Você vai ter que acompanhar o César.”
“Eu?”
“Você. Ele vai apresentar o filme nas salas, depois você desce pra jantar no térreo do shopping, paga – a gente te reembolsa depois – e entra com ele no carro para a festa.”
“Será que não tem –”
“Eu só confio em você. Leva ele pra festa e segura ele lá por pelo menos meia hora. Depois disso, pode levar ele pro hotel e tá livre. Entendeu?”
“Tá bom…”
“Ator é assim. A gente tem que garantir que eles tão satisfeitos. Você consegue garantir?”
“Consigo.”
“Agora, peça pra Nina vir aqui.”
Bruno saiu da sala meio chocado. César não era qualquer César, era o ator principal do filme. O mesmo que estava, nesse momento, fazendo o maior sucesso na novela das nove. E era um gostoso. Durante as filmagens, Bruno ficava no escritório e acabou nunca tendo contato com o galã. Lógico, um assistente como ele dificilmente poderia falar com a estrela do filme.
Deu um toque em Nina, para que ela fosse à sala do chefe. Não conseguiu nem contar sobre sua responsabilidade da noite. Nina trabalhava no departamento de pós e sempre chamava Bruno para ver todas as cenas mais picantes de César no filme. Num horário de almoço, durante as filmagens, ela chamou o amigo para admirarem juntos a beleza da bunda de César, que chegou num HD com o material bruto. Aquela cena acabou não indo pro filme, mas Bruno a guardava na memória com muito gosto e a usava em seus momentos de fantasia mais interessantes.
O resto do dia foi uma correria sem fim. Nina ficou animadíssima que Bruno ia ficar pajeando o galã do filme e soltava piadinhas o tempo todo.
“Amigo, você tem que pegar ele por mim!”
“Ele deve ser hétero, Nina.”
“Que nada, ele é ator! Bora ver aqui no… Ih, é. Parece que é hétero mesmo.”
Nina mostrou a Bruno a capa de um site de fofoca. A manchete, fresquinha, mostrava César num abraço louco com seu par romântico da novela. Se fosse só o abraço, tudo bem, mas a cabeça enfiada no pescoço dela denunciava que o cara tava bem entretido ali.
“Poxa, bem que podia ser eu a cuidar dele hoje de noite.”
“Acho que o chefe sabia das suas intenções, Nina.”
—
No cinema, uma fila enorme. Gente importante chegando atrasada e querendo dar carteirada, brigas por causa de nomes que faltaram na lista, o chefe falando com a administração do cinema para abrir uma sala extra… O caos tradicional de qualquer sessão de pré-estreia.
Bruno e Nina corriam de um lado a outro para resolver os problemas, que pareciam só se multiplicar. Com pouco mais de meia hora de atraso, o chefe, a equipe e o elenco principal começaram a ir nas salas para abrir as sessões. Bruno só ficava de lado assistindo a essa parte.
Depois de toda a insanidade, finalmente chegou a hora de descer pro jantar. O chefe fez sinal para Bruno se aproximar e virou para César.
“Esse aqui é o Bruno. Ele vai te acompanhar no jantar e seguir no carro com você pra festa. Depois ele te deixa no hotel.”
“Eu preciso mesmo ir na festa?”
“Só uma passada, César. Depois de amanhã, acaba.”
César revirou os olhos e deu uma piscada pra Bruno, que estendeu a mão para ele, nervoso. Os dois se cumprimentaram e César seguiu Bruno para o elevador.
“É lá em baixo, o restaurante?”
“É sim. Comida variada.”
“Hum… Quero mesmo uma boa comida.” Bruno não entendeu se isso era uma piada. Respondeu tentando ignorar.
“Muito cansado?”
“Demais. Pré ontem em Recife e amanhã no Rio… Não vejo a hora de acabar.”
Bruno mal acreditava que César estava puxando assunto. Esses atores normalmente ficavam na sua ou eram meio arrogantes. Bom, ele ia ter que se soltar, não podia tratar o cara como se fosse um deus, embora achasse exatamente isso.
“Eu também já tou exausto. Assim… tipo… não viajando como você, que é bem mais cansativo. Mas na produtora o negócio também pesa. A gente tem que ficar correndo, ligando pra todo mundo, muda a rotina. Todo mundo para o trabalho normal pra se dedicar a isso.”
César deu um sorriso meio constrangido.
“É, às vezes a gente esquece que tem toda uma operação por trás. Todo mundo se fodendo junto.”
Seguiram na conversa de trabalho até o restaurante. Os rostos viravam quando Bruno passava com César. Pediram os pratos e César sugeriu pegar um vinho.
“Já tomou Syrah?”
Bruno fez que não com a cabeça. César sorriu pro garçom e pediu o vinho.
“Você vai gostar.”
Por uns segundos, o assistente rezou para que seu limite do cartão aguentasse o valor do jantar. Pelo menos, seria reembolsado depois. E sempre poderia contar que tomou um vinho escolhido pelo ator mais gostoso do Brasil.
Uma moça se aproximou e pediu uma foto com César. Ele se levantou de pronto, sorriu e posou com ela. A moça olhou a foto no celular, não gostou e perguntou se ele se incomodava de tirar outra. Óbvio que ele disse que não.
Os pedidos de fotos se seguiram ao longo do jantar. A paciência e a simpatia de César eram inabaláveis, especialmente considerando que ele foi interrompido para um autógrafo enquanto mastigava a carne. Assim que pediram o café, Bruno se levantou e foi pagar a conta, para que saíssem dali o mais rápido possível.
No carro, Bruno puxou logo o assunto que não falaram na mesa.
“O pessoal não respeita, né?”
César deu de ombros.
“Eu preferia não ter que parar meu jantar pra tirar foto, mas são essas pessoas que fazem minha carreira.”
“É, mas deve cansar ficar tendo que sorrir o tempo todo quando você só quer um minuto de paz.”
“Cansa demais. Mas é ainda pior quando te fotografam numa hora que não deviam.”
“Tipo na festa com a Samantha Góes.”
“Tipo na festa com a Samantha…” César revirou os olhos.
“Não pode nem ficar com uma pessoa…”
César riu.
“Se essa galera me visse quando eu não era famoso…”
“Pegava todas as minas?”
“O quê?” César soltou uma gargalhada. “Todo mundo se pegava no meu curso. Acho que não tem um colega que eu não dei uns beijos.”
Um colega. Será que Bruno tinha ouvido certo?
“Bom, se alguém fotografou a gente no restaurante, é capaz de a gente estar na capa dos sites de fofoca amanhã.” Bruno não tinha ideia de por que falou isso, mas César olhou para ele com uma expressão curiosa.
“E você ia gostar?”
Bruno sentiu o sangue correr para sua cabeça. As palavras agora pularam da boca sem que ele entendesse como o pensamento veio tão rápido:
“É o tipo de fofoca que só vale a pena se é verdadeira.”
O carro parou na frente do bar onde ia acontecer a festa. Os dois se encararam por um momento, César com um sorrisinho misterioso no rosto. Ele estava flertando? Apontou para fora e disse:
“Eu prometi só uma passada, né? Meia horinha e você tá livre pra fazer o que quiser.”
—
Bruno não sabia como agir na festa. Parecia não entender o que estava acontecendo. Será que César queria alguma coisa com ele?
Puxou Nina num canto e contou sobre a conversa que tiveram no carro. Enquanto falavam, Nina abriu a boca em choque e Bruno ficou sem entender, até que uma mão deu um tapinha no seu ombro e ele se virou para ver César lhe entregar um drink.
“Achei que era você que ia ficar pegando drink pra mim.” Olhou para Nina e sorriu. “Prazer, César.” Bruno aceitou o drink, meio sem jeito.
“Desc – Obrigado! É… Essa é a Nina. Ela trabalha na pós.”
César estendeu a mão para Nina, que mal conseguia esconder o espanto.
“Nina, eu vou roubar o Bruno de você por hoje, tá bom?” César o puxou de lado.
“Acho que podemos ir daqui a pouco.”
“Claro, eu te acompanho até o hotel.”
“Só?” César olhava para Bruno enquanto bebia seu drink no canudinho. Bruno corou outra vez. Um ímpeto de coragem tomou conta dele e as palavras deram um duplo twist carpado pra fora da sua boca.
“Até o quarto. E, se você quiser, até a cama.”
“Parece bom pra mim.”
“Eu garanti ao chefe que ia te deixar satisfeito.” Bruno piscou um olho.
—
O coração de Bruno estava a mil quando o elevador chegou no último andar do hotel. Não acreditava que aquilo era verdade. César abriu a porta do quarto e o puxou para dentro com um beijo cheio de tesão. As línguas dos dois se emaranhavam enquanto seus braços se moviam pelos corpos um do outro. Bruno sentia seu corpo ser puxado por César na direção da cama.
Só quando sentiu que estava deitado numa pilha de conforto foi que ele pôde abrir os olhos e absorver o quarto ao seu redor. Era grande e espaçoso, como esperado para o hotel de uma estrela de primeira classe. A cama era enorme e cheia de travesseiros. Depois de tirar os próprios sapatos, César removeu os de Bruno e tirou a camisa.
Se era bonito na TV, ali na frente dele parecia mais ainda. Um corpo gostoso, definido, com braços fortes. Bruno fez um gancho com os dedos e puxou César pela calça, para cima dele. Agarraram-se na cama, os corpos colados, Bruno desbravando com as mãos aquelas costas maravilhosas do galã da novela. Sentia o beijo gostoso de César, com uma mordidinha no final que o deixava louco.
Quando as mãos puxaram sua camisa pra cima, Bruno já estava com o pau que não aguentava mais dentro da calça. Duro desde que César o puxou pro primeiro beijo, parecia uma tortura se manter ali. Agora, os corpos dos dois, já começando a suar, estavam colados. Bruno sentia a ereção de César contra a sua, com uma esfregação intensa enquanto os dois se beijavam. Sem se aguentar, meteu a mão por dentro da calça e apertou a bunda do outro. Se já a tinha visto deliciosa no material bruto, agora queria sentir sua gostosura.
No esfrega-esfrega, a calça de César foi indo cada vez mais pra baixo, até que já não estava mais lá. Bruno sentiu as mãos dele o apertando com força. Um beijo quente começou no seu pescoço e foi descendo para o seu peito. César lambeu e chupou seus mamilos, fazendo Bruno se arrepiar. A boca do ator seguiu seu caminho da felicidade, descendo lenta e cuidadosamente, mas com intensidade. Os dedos de César desabotoaram a calça e Bruno enfim sentiu que não tinha mais cueca segurando sua ereção.
As chupadas de César rodeavam seu pau, nunca tocando-o diretamente. Parecia que ele queria deixar Bruno mais excitado ainda, se é que era possível. Sentiu a língua quente no seu cu e deu uma estremecida. César agora lhe batia uma punheta e chupava seu saco, dando lentas lambidas ocasionais no corpo do pau.
Bruno puxou César para cima e o beijou na boca de novo. Sentiu o pau grosso dele contra o seu e o pegou com a mão, movendo-a num ritmo que sabia ser gostoso. Logo a respiração de César começou a ficar mais forte.
Bruno tomou um pequeno susto quando César se afastou dele, como se procurasse alguma coisa. Depois, ouviu o barulho do plástico se abrindo e entendeu. De olhos fechados, sentiu a mão de César segurando seu pau e colocando a camisinha, enquanto os beijos se multiplicavam na sua virilha.
Com mais um beijo lascivo, Bruno virou César na cama e lhe deu um tapa na bunda. Agora, que ela estava virada só para ele, ia finalmente realizar sua fantasia. Pegou um lubrificante que César lhe deu e o espalhou por ali, metendo um dedo de leve e fazendo o galã estremecer. E aí chegou a hora que ele mais esperava.
Bruno sentia cada centímetro do seu pau entrando em César. Foi devagar, degustando aquela bunda que parecia – opa, parecia? Não! Aquela bunda que era saída de um filme! À medida que ia metendo, Bruno foi acelerando e César foi gemendo cada vez mais. Com uma das mãos, Bruno apertava a bunda de César. Com a outra, masturbava o pau dele com gosto.
“Mais rápido! Mais rápido!” César implorava e Bruno obedecia. Com vontade, com força, subindo pelas paredes, ele metia mais e mais até sentir uma sensação maravilhosa tomar conta do seu corpo. Do pau de César, voou uma rajada de gozo que lambuzou a cama, enquanto Bruno sentia o arrepio provocado pelo seu próprio orgasmo.
Arfando, Bruno se deitou ao lado de César, que o abraçou. Alguns minutos se passaram e a voz do ator soprou em seu ouvido:
“Bora tomar um banho? Acho que consigo dar outra.”
—
“Não dormiu em casa?”
Bruno olhou para Nina, que apontava para as roupas que ele estava usando, as mesmas do dia anterior. Bruno soltou uma risadinha irônica:
“Ainda bem que os portais de fofoca não falam com o nosso financeiro. Se eles vissem os recibos dos transportes, iam saber quem dorme com quem.”
Nina riu com malícia:
“Só me fala se foi bom.”
“Eu preciso mesmo?”
Nina nem respondeu. O olhar de Bruno dizia tudo. Ele sentiu seu celular vibrar e leu uma mensagem de “C.”
“Depois de amanhã volto pra São Paulo. Bora repetir?”
***
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