Por: @sumodocaju
Quando Ivete ganhou aquele negócio da filha, só quis saber de esconder. Onde já se viu uma mulher da idade dela, mãe de família, usar uma coisa daquele tipo? Ainda bem que não tinha aberto o pacote na frente de ninguém. Imagine a vergonha!
“Nunca é tarde para descobrir novas coisas”, dizia o bilhetinho do presente. Tarde? A filha a estava chamando de velha? Não tinha essa de tarde ou cedo, Ivete não ia mexer naquele negócio de jeito nenhum. Estava bem guardado na gaveta, escondido em baixo de umas roupas. Ia ficar lá até ela arranjar um jeito de dar um fim.
Três semanas depois, quando Bia perguntou se ela já tinha usado, Ivete só fechou a cara. Viu a filha dar uma risadinha e resolveu mudar de assunto. Perguntou como estavam as coisas na faculdade, no estágio, fez de tudo para não falar no “presente”, mas aquela risadinha debochada não saiu da cara da menina.
Na hora de se despedir, Bia só virou pra ela e disse: “quero saber quanto tempo vai levar pra sua curiosidade ganhar do seu medo.”
Mas era muita cara de pau! Insinuar que ela não queria usar o negócio por medo? Bom, talvez até tivesse um pouco. Não era exatamente medo, era uma sensação de não-pertencimento àquele mundo. Ivete não via problema em usar essas coisas de vibrador, mas isso era para jovens. Bia já tinha falado umas vezes que era bom e que ela devia se abrir mais a novas experiências, mas Ivete desviava o assunto na hora. Não gostava de falar sobre intimidades com a filha.
Curiosidade, Ivete até tinha. Se não tivesse, tinha jogado o negócio fora no primeiro dia. Isso ainda estava nos planos, mas ela nunca conseguia quando chegava a hora H. Deixou lá, dentro da gaveta, escondido. Mesmo que a curiosidade batesse, era melhor esquecer.
Passaram-se mais umas semanas e ela quase tinha esquecido seu presente. A mão que coçava às vezes para pegar o negócio e testar foi acalmando e mesmo Bia parou de perguntar se ela já tinha usado. Melhor cair no esquecimento mesmo.
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Ivete estava sofrendo com uma dor nas costas infernal. Tinha ido ajudar Bia a arrumar o apartamento novo e fez uma faxina daquelas. Quando chegou a casa, só queria saber de tomar um banho, deitar e dormir. Mas a dor estava impedindo a última parte.
Foi a própria Bia que deu a ideia de ela usar o “presente” como massageador. Ainda que achasse esquisito, a dor de Ivete estava de um jeito que ela queria tentar de tudo. Abriu a gaveta, tirou a caixinha de baixo das roupas e finalmente abriu para pegar aquilo.
Ivete deitou de barriga pra baixo na cama e apertou o botão de ligar. Foi passando o massageador pelo pescoço e pelos ombros, testando umas vibrações diferentes. Ela não sabia pra quê tanto tipo de vibração, era só uma massagem. Mesmo assim, testou todas até encontrar uma que achou mais gostosa.
O bom é que ele não parecia com a ideia que ela tinha de vibradores. Não era um negócio que parecia um pinto e podia muito bem ser visto só como um massageador normal.
E era o que ela estava fazendo. Só massagem. Pegou um creminho lubrificante e passou no massageador, para deslizar melhor pelo corpo. Foi passando em outros pontos das costas, onde ela alcançava. Pressionava alguns lugares que estavam doendo mais e sentia um pequeno alívio depois de um tempo. A ideia não tinha sido ruim! Foi descendo a varinha pelas costas, aliviando as dores e finalmente se livrando da tensão. Ela estava cada vez mais relaxada…
Já quase sem sentir dor, Ivete percebeu que agora a curiosidade tomava conta dela. Como seria usar aquilo com o fim principal para que tinha sido projetado? Não ia fazer mal experimentar, afinal ela já estava ali com a mão na massa.
Tirou o que lhe restava de roupa e foi brincando com o vibrador pela parte interna das coxas. Passou um pouco mais do lubrificante e foi subindo aos poucos, deixando tudo bem molhado. Fechou os olhos para se concentrar mais nas sensações e encostou a cabecinha do negócio entre as pernas. Chega deu um tremelique.
A mão que estava livre foi para o peito de Ivete, como se ela tentasse se segurar. Mas a outra mão controlava as vibrações, que ela testava de novo até encontrar uma mais gostosa. Ela mexia e brincava com o vibrador circulando seu clitóris, descendo um pouco para a abertura, mas sem muita coragem de colocar lá dentro. Uma vontade difícil de segurar.
Ivete continuou se provocando por ali até onde conseguiu aguentar, até que colocou o vibrador dentro de si. Experimentou ângulos e posições que nunca tinha tentado sozinha. Descobriu que era mais gostoso ficar de lado e com uma perna dobrada. Sentia o vibrador dentro dela, as ondinhas transmitidas por ele se transformando em prazer. Como ela tinha demorado tanto para experimentar aquilo? Quantos meses perdeu de ter essa sensação, por pura frescura?
Resolveu tentar finalizar do lado de fora, voltando o vibrador para o clitóris. Passava de leve, roçando, numa vibração mais branda, o suficiente para fazer sua respiração parar por alguns segundos. Sua cabeça não conseguia mais focar em nada. Parecia que o corpo se contraía involuntariamente, foi sentindo um fogo se acendendo e aumentando dentro dela, uma sensação se espalhando lá de baixo…
Soltou um gritinho e abafou com a mão livre. Sentiu o corpo tremer e se contorcer e não conseguiu mais manter o vibrador onde estava. Deixou-o de lado enquanto sua boca se abria num riso meio incontrolável, o resultado inesperado daquela sensação maravilhosa.
Ivete virou para o lado, abraçou um travesseiro e pegou no sono mais rápido do que nunca.
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Passou horas no dia seguinte pensando em como contar a história a Bia. Tinha vergonha de dar detalhes, mas queria que a filha soubesse que ela estava feliz e que tinha gostado do presente. Queria pedir desculpas por ter sido tão relutante e por ter demorado aquele tempo ridículo para usar. Mas Ivete era orgulhosa mesmo e tinha dificuldade de colocar isso tudo em palavras.
No fim, a troca ficou mais no subtexto do que no texto. Ivete só mandou aquele emoji dos olhinhos virados para o lado. A resposta de Bia foi, ao mesmo tempo, engraçada e carinhosa: “de nada. te amo, mãe.”
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