Por: @sumodocaju
Eu costumava passar o almoço de Páscoa em família, mas, no ano passado, meus pais estavam viajando e eu ia acabar ficando sozinha. Diogo, que é meu amigo há anos, perguntou se eu queria passar o dia com ele e com Edu, outro super amigo nosso. Eu me dava bem demais com os dois e a gente sempre trocava confidências sobre tudo na vida, então topei. Tinha tudo para ser um dia gostoso.
Perguntei se eles pretendiam trocar chocolates ou algo temático e Diogo riu. Falou com Edu e disse que a gente podia comprar presentes, mas algo que fosse duradouro. Nada de chocolate caro só pra ter um prazer instantâneo.
Nas minhas andanças por stories em redes sociais, acabei me deparando com algo que poderia ser um presente bem divertido para os dois: eggs masturbadores. Eu sabia que ambos tinham curiosidade de usar sex toys, mas reclamavam que o mercado parecia sempre muito mais focado no público de pessoas com vulva. Ali estava a oportunidade de os dois se divertirem, com o bônus de o egg ter tudo a ver com a Páscoa. Comprei um para cada.
Cheguei na casa de Diogo e, já no corredor do prédio, ouvi os dois dando risada. Entrei e eles estavam num papo mega engraçado sobre um date fracassado de Edu, quando ele saiu com uma moça que levou o próprio pai para acompanhar o encontro. Edu contava a história sério e falava do pânico que sentia quando o cara fazia qualquer pergunta a ele. Parecia que o homem julgava qualquer ação do coitado.
– Eu perguntei que cerveja eles preferiam. O pai dela virou e falou “ah, então você não tem iniciativa?” Sugeri Heineken. “Por quê? Cerveja nacional é ruim pra você?” Sugeri que cada um pedisse um drink, ao invés da cerveja. “Drink? Quer deixar minha filha ficar bêbada mais fácil?”
– E como você saiu dessa, Edu? – perguntei, em meio a gargalhadas.
– Pela janela dos fundos.
– Quê?!
– Sério. Pedi licença pra ir no banheiro, fui até o fundo do restaurante, abri a janela e pulei.
Eu e Diogo rolávamos de rir. Quando as lágrimas finalmente pararam de rolar e a barriga parou de doer, Diogo soltou uma que me fez cair na gargalhada de novo:
– Só não foi pior do que a história de Luna com Gilberto.
O pobre do Edu ficou perdido, porque nunca tinha escutado essa. Diogo insistiu para eu contar, mesmo já tendo ouvido mil vezes:
– Conte, Luna! É bom que tá no tema de Páscoa.
– Quero saber! – Edu já dava risada antes mesmo de eu começar.
– Tá, vou contar! Antes de a gente te conhecer, eu namorava um cara chamado Gilberto. Eu tinha uns 20 anos na época e tava com ele há dois. Teve uma Páscoa que ele inventou de querer fazer “uma coisa diferente”, dando a entender que era algo sexual. Eu achei que era, sei lá, usar algum lubrificante de chocolate, sex toys, uma coisa massa. Pois bem. Comprei um anel peniano que parecia maravilhoso, botei uma lingerie espetacular – sério, eu tava me achando a mulher mais gostosa do planeta – e fui encontrar com ele.
Diogo já ria e eu tentava me controlar, para conseguir contar a história.
– Cheguei na casa de Gilberto e a voz dele veio de lá de dentro: “a porta tá aberta”. O que eu estranhei era que ele estava forçando para a voz ficar fina.
– Fina?
– Fininha, uma coisa bizarra. Fui entrando e a voz fina veio de novo: “vem pegar seu coelhinho no quarto, vem!”
– Gente do céu…
– Calma, que fica mais doido. Eu entro no quarto e tá Gilberto usando uma fantasia de coelho de corpo inteiro, com uma abertura na frente, bem no lugar do pinto.
– E você…
Interrompi Edu com uma mão.
– Até aí, tudo bem! Deixe eu acabar. – Ao meu lado, Diogo rolava no chão – Na hora que ele olhou pra mim, Botou as mãos dobradinhas na frente do corpo e começou a gritar, ainda na voz fininha: “pega na minha cenoula! Bola fazer coelhinho!” Eu não consegui me controlar e caí na gargalhada.
– E você transou com ele assim? – Edu perguntava, rindo.
– Velho, eu juro que me esforcei, mas não consegui. Eu queria super entrar na onda dele, mas foi uma surpresa muito doida. Se ele tivesse dado mais detalhes antes, eu tinha me preparado, mas tudo o que eu conseguia pensar é que tinha um Pernalonga com voz de Teletubbie e pinto duro querendo transar comigo.
Ficamos um bom tempo dando risada da história. Contei que, depois disso, o coitado do Gilberto ficou tão constrangido que a gente se afastou e acabou terminando o namoro. Espero, de coração, que ele tenha achado uma mulher com fetiche de coelho para encaixar com aquele desejo dele.
Seguimos batendo papo e tomando cerveja, até a hora em que resolvemos trocar os presentes. Os dois ficaram bem animados com os eggs e trocaram um olhar cúmplice na hora de me dar o meu presente.
– Ó, a gente se juntou pra te dar um presente só, tá?
– Tomara que você goste.
Recebi a caixinha quadrada e abri um sorriso quando vi que era um piggy, bem o sugador de clitóris que eu vinha sondando, já que algumas amigas falaram maravilhas dele. Abracei os dois e agradeci pelo toy.
Diogo foi na cozinha, pra pôr uma lasanha no forno e eu e Edu ficamos na sala, cada um analisando o seu brinquedinho.
– Espero que você goste, Edu… Não é turbinado que nem o meu, mas dizem que é gostoso.
– Ah, deve ser bem gostoso sim. Quando eu testar, te conto.
– Não vejo a hora – falei, abrindo a caixa e pegando o piggy na mão. – Olhe como é macio. Dá vontade de ir correndo pra casa e testar agora.
Ele riu.
– Se quiser, nem precisa ir pra casa.
Encarei Edu, rindo, com um pensamento cruzando minha mente. Eu não precisava mesmo ir pra casa. Se eu fosse bem doida, podia ir no banheiro e testar ali. Se eu fosse mais doida ainda, podia nem ir no banheiro e testar ali com eles. Será que se eu desse corda, ele bancava?
– Você também não precisa ir pra testar o seu – respondi.
– Entre amigos, né… Só pedir uma licencinha e ir ali testar…
– Entre amigos, acho que dá até pra testar junto…
Edu deu risada e se aproximou de mim.
– Dá demais pra testar junto.
Quando Diogo voltou da cozinha, eu e Edu já estávamos nos agarrando no sofá-cama. Rindo, ele sentou numa poltrona e ficou esperando a gente se desatracar. Assim que pausamos o beijo, virei para Diogo e disse:
– Vai ficar só olhando ou quer se juntar à gente?
Não precisou de nada mais que isso. Diogo pulou da poltrona e se juntou a nós dois. Começamos com um beijo triplo, depois Edu passou os lábios para meu pescoço e meus ombros. Enquanto Diogo me beijava, eu sentia as quatro mãos acariciando todo o meu corpo. Esticando um braço para trás, puxei a bunda de Edu para encostá-lo de vez em mim, enquanto minha outra mão fazia um carinho na nuca de Diogo.
Acho que nunca me senti tão desejada quanto naquele dia, com os dois homens inteiramente dedicados a mim. Eu seguia beijando Diogo, quando percebi que Edu tinha tirado a bermuda dele. Aproveitando a deixa, tirei sua camiseta e logo me vi também sem a minha. Puxei Edu para um beijo e deixei Diogo substituí-lo, dedicado a explorar o meu corpo.
Os beijos com a boca quente de Diogo em pontos estratégicos me faziam tremer aos mesmo tempo que eu beijava Edu com muito tesão. Senti o calor de uma língua nas minhas coxas, roçando na minha virilha e me deixando mais desejosa ainda de que algum deles tirasse minha calcinha.
Meti a mão por dentro do short de Edu e senti seu pau latejando, doidinho pra botar em mim, mas foi Diogo quem puxou minha calcinha e começou a me chupar. Afastei o short de Edu e tentei começar a bater uma punheta, mas ele foi se afastando e passou a beijar meus peitos. Abri os olhos para ter um vislumbre dos dois me dando prazer e percebi uma troca de olhar cúmplice entre eles.
Fechei os olhos e ouvi o cochicho de Diogo no meu ouvido: hora de testar o brinquedinho. Eles trocaram de posição, Edu passando a me chupar e Diogo com a boca colada na minha, segurando o piggy com uma mão e o aproximando dos meus peitos. Senti as ondas de pulsação em um mamilo e Diogo desceu a língua para o outro, alternando os estímulos. Quase implorando, tentei falar um “mete” para Edu, que olhava para mim agora, mas abri a boca e minha voz não saiu. Ele deve ter lido minha mente, porque logo em seguida pegou uma camisinha.
Senti o pau de Edu entrando em mim já em um estado de êxtase insano, que aumentou ainda mais quando Diogo posicionou o piggy direitinho no meu clitóris. Ele chupou meus peitos e ajustou o ritmo do sugador até a hora em que eu pedi pra manter. Edu, suado e acelerado, seguia metendo, com o tesão estampado em seu rosto de olhos fechados.
Meu coração estava a mil e eu perdia o controle dos gemidos, soltando gritos que, por mais altos que fossem, mal conseguiam traduzir o meu prazer naquele momento. Diogo chupando meus peitos, Edu metendo forte, o piggy sugando meu clitóris, um combo de sensações maravilhosas que me levaram a um estado quase que transcendental. Gozei como nunca antes e me vi tremendo e rindo, sentindo o sofá encharcado em baixo de mim. Puxei os dois homens num abraço e dei, de novo, um beijo triplo.
Eles seguiram me beijando, na boca, no pescoço, nos braços, nos peitos, até que minha respiração voltasse a um ritmo menos acelerado. Passei a mão por seus corpos deitados de barriga pra cima, cada um de um lado meu, e encostei nos dois paus.
– Agora, é a vez de testar os de vocês…
Peguei os dois eggs que tinha dado de presente e os abri, um por vez. Coloquei todo o lubrificante que veio nos toys em cada um e os posicionei em Diogo e em Edu. E aí comecei a bater uma punheta mágica pros dois. Fui vendo como eles reagiam, cada um à sua maneira. Edu acelerava a respiração, mas não soltava um som. Já Diogo, gemia baixinho e gostoso. Passei a variar meus movimentos. Em vez de segurar os paus com a mão fechada ao redor, do jeito clássico, comecei a massagear as glandes, com as pontas dos dedos, para que eles sentissem bem as texturas internas dos eggs. Mesmo Edu começou a gemer nessa hora.
Fui intensificando os movimentos à medida que a respiração deles acelerava, até voltar a fechar a mão ao redor dos dois, apertando um pouco mais e aumentando a pressão. Senti a mão de Diogo segurando a minha perna e achei que era um sinal de que ele estava chegando lá, mas foi Edu quem gozou primeiro, soltando uns gemidinhos e um suspiro, logo afastando a minha mão.
Foquei em finalizar Diogo, enquanto Edu me abraçava por trás, dando beijos na minha nuca. Caprichei no vai-e-vem no pau de Diogo e usei minha outra mão, agora livre, para massagear as bolas, dando aquela roçadinha ocasional no períneo com um dedo. Essa foi a conta certa! Num instante, ele soltou um gemido alto e se contorceu, dando risada. Virou o rosto pra mim e deu outro beijo, me agarrando.
Deitada no sofá, entre os dois, eu me sentia ao mesmo tempo satisfeita e pronta pra mais. Será que eles iam aguentar tudo o que eu queria? Pensei que, se não aguentassem, com certeza meu brinquedinho aguentaria.
Mas vou confessar que aguentaram bastante. Passamos um domingo de Páscoa quase temático, transando tanto e tão gostoso que parecíamos um trio de coelhos –felizmente, sem fantasias malucas.
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