Por: @sumodocaju
O Natal estava chegando e, dessa vez, eu não ia conseguir passar com minha família. Além das passagens caras, eu ia ter que trabalhar na véspera e logo no dia seguinte, atrapalhando qualquer plano de viagem que pudesse ter. Por sorte, quando comentei isso com Sílvia, ela deu uma sugestão ótima:
– Por que a gente não faz uma ceia de Natal junto? Eu não tenho onde passar esse ano também, aí a gente pode aproveitar e faz uma coisa leve.
Topei na hora. Eu e Silvia tínhamos nos aproximado bastante no final do ano. Ambos ficamos solteiros mais ou menos na mesma época e começamos a sair juntos para bares e baladas. Nunca ficamos, mas sempre trocamos confidências um com o outro. Em tempos mais recentes, começamos a ter algumas conversas mais picantes, que me deixavam com a pulga atrás da orelha. Será que daria pra rolar alguma coisa entre a gente?
Combinamos de fazer a ceia na casa dela e eu fiquei na dúvida se rolaria alguma troca de presentes. Mandei uma mensagem com a pergunta e ela respondeu:
“ih, eu não tinha pensado nisso. acho que a gente pode trocar sim”
“kkkk agora criei um problema! Não sei o que te dar”
“nem eu ;P”
Depois de 1 minuto sem mensagem, ela mandou:
“e aquele sex toy que você tinha comentado? comprou?”
Ela estava falando de uma conversa que a gente teve uma semana antes. Tanto eu quanto ela nunca tínhamos comprado nenhum sex toy e ela estava de olho em umas coisas que viu no Instagram. Além das lendas mágicas de sugadores de clitóris que dão orgasmos em 3 minutos, ela comentou que viu alguns toys que pareciam legais para pessoas com pênis. Fiquei interessado em umas coisas e falei para Sílvia, mas acabei não comprando nada.
“nem comprei. vc comprou o seu?”
“não”
“bora fazer uma troca de sex toys, então? Kkkk”
“bora haha!”
E assim decidimos. Parei para pensar que seria meio engraçado trocar sex toys com uma pessoa em quem eu estava interessado, mas com quem nunca tinha rolado nada. Sílvia às vezes soltava umas coisas que me deixavam encucado, mas podiam não ser nada de mais.
O dia da ceia foi se aproximando e eu fui atrás do presente. Fiquei na dúvida entre dar um vibrador e um sugador de clitóris e me impressionei com a variedade de opções. Sem saber o que escolher, optei pelo melhor dos mundos: um vibrador que também era sugador! E ainda veio com um lubrificante de brinde. Recebi tudo em casa e fiz uma embalagem bonitinha.
Faltou discutir o que a gente ia levar de comida e aí veio um papo que me deixou ainda mais encasquetado com a ideia de que Sílvia tinha algum interesse em mim também. Depois de ela dizer que faria um bobó de camarão, eu falei:
“eu faço um salpicão gostoso! posso levar.”
“huuum… pode trazer sem o sal haha”
Do alto da minha burrice, não entendi a piada.
“eita, vc não pode comer sal?”
“não, besta! tou brincando com você. pode trazer seu salpicão ;)”
Quando me dei conta da brincadeira dela, já tinha perdido o timing de mandar uma resposta à altura. Mas tudo bem, o Natal estava pertinho. Se fosse para rolar alguma coisa, seria na noite da ceia.
Depois do dia absurdamente cansativo de trabalho, foi um alívio tomar um banho e me arrumar para ir pra casa de Sílvia. Precavido que sou, botei umas camisinhas no bolso. Com as mensagens ambíguas e a troca de sex toys, eu não tinha ideia do que ia acontecer.
Levei o tradicional salpicão e estava animado para comer o bobó de camarão dela. Bati na porta do apartamento e Sílvia me recebeu com um vestido preto justinho e decotado. Ela estava linda! Entrei com o vinho e a comida e ela me levou até a cozinha para guardar.
– É o seu famoso salpicão?
Finalmente, a deixa para eu responder o que ela tinha me falado por mensagem!
– É, mas esse tem sal. Se você quiser mesmo o sem sal, eu também trouxe.
O rosto de Sílvia ruborizou de leve e ela deu uma risadinha, mas não rendeu o assunto. Pegamos um vinho, voltamos para a sala e ficamos conversando enquanto deixávamos um filme de Natal passando na TV. Conversa vai, conversa vem, decidimos trocar os presentes antes de ir jantar.
Quando ela abriu o vibrador/sugador, deu um gritinho (e eu dei risada, porque o nome do toy era screaming, então realmente fazia sentido).
– Era um assim mesmo que eu queria. E ainda com lubrificante! Arrasou no presente! Não vai abrir o seu?
Abri e soltei mais uma risada. Ela me deu, basicamente, um kit de toys, com alguns masturbadores eggs de modelos diferentes. Entre eles, tinha um maior, que parecia uma bola de rugby pequena, e um que era tipo uma cápsula, com uma abertura do outro lado.
– Eita, que eu vou ter várias opções!
A gente se abraçou, agradeceu e Sílvia soltou, com um toque de malícia:
– Não vejo a hora de testar.
Ao ver que ela ficou vermelha de novo, tive certeza de que ela estava no mesmo joguinho que eu. Sílvia também queria que rolasse alguma coisa entre a gente, mas preferia soltar indiretas a tomar uma atitude. Percebi que era a mim que essa tarefa caberia e respondi, sentindo o sangue esquentar o meu rosto:
– Se quiser ajuda, tou aqui pra isso.
Foram uns dois segundos encarando Sílvia até eu me esticar para lhe dar um beijo. A sensação que eu tinha era de que a gente tinha um desejo adormecido que finalmente acordou e veio com tudo. A gente se deitou no sofá na maior agarração.
Eu a beijava na boca, no pescoço, atrás da orelha e a sentia puxar meu corpo contra o dela, apertando minha bunda. Quando já estava ficando sem fôlego, peguei o vibrador na mão e liguei. Fui levantando o vestido de Sílvia e passando o toy pelas coxas dela, ocasionalmente chegando perto de sua virilha.
Percebi que ela pegou o maior do eggs e o segurava na mão. Tirei sua calcinha e senti com os dedos o quanto ela já estava molhada. Olhei em seus olhos e ela sorriu:
– Hora de testar.
Sílvia abriu o egg e o encheu de lubrificante, enquanto eu também lambuzava o vibrador. Tirei a camisa ao mesmo tempo em que ela puxava minha calça e minha cueca. Fomos para o quarto, para aproveitar o espaço da cama, e levamos todos os toys e camisinhas.
Caprichando no lubrificante, voltei a passar o vibrador entre as pernas de Sílvia, roçando de leve seu clitóris. Agora, ela colocava o egg no meu pau e o massageava com as pontas dos dedos. Quase perdi o ar.
Quando o vibrador penetrou Sílvia, ela mudou os movimentos no meu pau e o segurou com a mão cobrindo todo o egg, movimentando-o na punheta mais gostosa que eu recebi na vida. Comecei a gemer e ela me acompanhou.
Sem me aguentar de tesão, voltei a beijar Sílvia e meu prazer aumentava sentindo sua língua quente na minha. Tirei seu vestido todo e chupei seus peitos, enquanto ainda a estimulava com o vibrador. Gemendo alto, ela deixou o egg cair de lado e eu resolvi trocar o estímulo nela. Tirei o vibrador e liguei a parte do sugador. Tive a certeza de encaixar no clitóris dela quando ela soltou outro daqueles seus gritinhos.
– Mete junto… – ela suspirou no meu ouvido.
Não precisou pedir duas vezes. Botei a camisinha, tasquei mais lubrificante ainda, fazendo a maior molhação da minha vida sexual, e comecei a meter em Sílvia enquanto ajustava de novo o sugador no seu clitóris. Nossos beijos se intercalavam com os gemidos e eu não conseguia dizer quem estava sentindo mais prazer.
– Mete, mete gostoso! – Sílvia gritava e eu seguia suas ordens com vontade. Por que razão absurda a gente nunca tinha se pegado antes? Ela chupava o meu pescoço e me dava mordidas na orelha, até não aguentar mais. Vi sua respiração ficar mais forte e senti uma pressão em torno do meu pau, com a musculatura dela se contraindo e o apertando involuntariamente.
Os gritos que Sílvia soltou devem ter servido de alarme para acordar o Papai Noel lá no Polo Norte. Fiquei impressionado de nenhum vizinho ligar reclamando. Ela arfava e gritava e tremia, até que começou a rir muito. Eu caí na gargalhada junto com ela.
Quando deitei ao seu lado, ela virou e falou:
– Peraí, que eu também quero que você goze. Feche os olhos.
Enquanto ela pegava outro toy, eu me recostei e obedeci. Pouco depois, senti o geladinho do lubrificante entrar em contato com meu pau. A textura do egg o tocou de novo, mas percebi que esse era diferente do primeiro. Dei uma olhadinha rápida e vi que ela estava usando o modelo de cápsula. A sensação era diferente, mas também muito gostosa, até que…
Senti algo quente contra a minha glande. Sílvia não só estava me masturbando com o egg, como estava aproveitando a abertura na ponta para me chupar. Era um boquete divino. Ela se posicionou de um jeito que os peitos ficavam roçando no meu saco, enquanto sua mão batia a punheta com o egg e a boca me chupava. Segurei os lados da cama com as mãos, para não me contorcer.
Quando senti que o orgasmo estava vindo, avisei que ia gozar, caso ela quisesse parar de chupar, mas ela quis ir até o fim. Senti meu corpo tremer involuntariamente e minhas mãos ficarem dormentes, enquanto aproveitava uma das melhores sensações que já tive na vida. Gemi e soltei as mãos da cama, abraçando Sílvia e a puxando para deitar ao meu lado. Ela me abraçou.
– E aí, tão aprovados os toys? – perguntei, quando minha respiração finalmente voltou ao normal.
– Os toys e o salpicão sem sal…
Dei uma risadinha.
– Eu acho que ainda vale fazer mais uns testes.
– Pra ter certeza, né? Você tá certo.
– Quer comer a ceia agora?
Sílvia sorriu e me deu mais um beijo lascivo. Quando me dei conta, já estávamos engalfinhados de novo.
A ceia de Natal só foi comida no café da manhã.
**
💕 Novo por aqui? Conheça nosso site e fique por dentro dos melhores produtos do Brasil: www.goodvibres.com
💕 Acompanhe mais conteúdos através das nossas redes sociais:
Instagram: @goodvibress
Twitter: @goodvibresss
Youtube: Good Vibres